TÉCNICA DE PEDALADA
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TÉCNICA DE PEDALADA
Conheça as fases e melhore a eficiência de suas pedaladas
Figura 1 – No ponto morto superior começamos a empurrar o pedal para frente.
Figura 2, 3 e 4 – Aqui é o setor da potência. A perna deve descer com energia mantendo a força perpendicular ao pedivela.
Figura 4, 5 e 6 – Ao passar pelo ponto morto inferior exercemos força para baixo e para trás como se limpássemos barro de nossa sapatilha
Figura 6, 7 e 8 – A perna começa a subir em 6 fazendo força para cima aliviando o pedal do peso da perna. Quanto mais redonda e sem solavancos for a pedalada, mais eficiente ela é.
Conhecendo melhor as fases da pedalada e treinando para melhorar sua técnica, você logo estará tirando muito mais proveito de sua pedalada. Para pedalar bem e com eficácia é preciso, constantemente, variar a direção da força exercida sobre os pedais; a força deve estar sempre direcionada perpendicularmente ao pedivela.
Veja nessas fotos as fases de uma pedalada e observe atentamente como estão orientados os pés do ciclista nas fotos abaixo.
Veja nessas fotos as fases de uma pedalada e observe atentamente como estão orientados os pés do ciclista nas fotos abaixo.
Figura 1 – No ponto morto superior começamos a empurrar o pedal para frente.
Figura 2, 3 e 4 – Aqui é o setor da potência. A perna deve descer com energia mantendo a força perpendicular ao pedivela.
Figura 4, 5 e 6 – Ao passar pelo ponto morto inferior exercemos força para baixo e para trás como se limpássemos barro de nossa sapatilha
Figura 6, 7 e 8 – A perna começa a subir em 6 fazendo força para cima aliviando o pedal do peso da perna. Quanto mais redonda e sem solavancos for a pedalada, mais eficiente ela é.
Reserve uma parte do tempo dos seus treinos diários para melhorar sua técnica de pedalada. Você pode, por exemplo, treinar com uma cadência baixa (50-65rpm) concentrando-se melhor na técnica da sua pedalada. Pedalar com uma só perna também é um bom exercício de melhora de técnica de pedalada.
Lembre-se: Um bom ciclista deve ter uma boa velocidade de pedalada. Treine spins, ou seja, giros entre 100-115 rpm. Um ritmo rápido de pedaladas permite a você economizar força muscular. Devido à sua velocidade, as pernas e os pés armazenam energia cinética, que ajuda a manter o movimento. Tire dois ou três dias por semana para treinar spins por meia hora. Em breve você notará diferença no seu rendimento no pedal.
Lembre-se: Um bom ciclista deve ter uma boa velocidade de pedalada. Treine spins, ou seja, giros entre 100-115 rpm. Um ritmo rápido de pedaladas permite a você economizar força muscular. Devido à sua velocidade, as pernas e os pés armazenam energia cinética, que ajuda a manter o movimento. Tire dois ou três dias por semana para treinar spins por meia hora. Em breve você notará diferença no seu rendimento no pedal.
Re: TÉCNICA DE PEDALADA
Fernando,
Bacana esta matéria... um fator que influencia e muito a técnica de pedalada é o estilo do ciclista também. Ciclistas mais fortes geralmente têm uma capacidade de gerar mais força no pedal, portanto giram menos e fazem mais força, são os atletas conhecidos por Smashers. E os atletas mais fracos, necessitam de mais técnica portanto giram muito o pedal... estes são os Spinners... abaixo coloquei um texto do site bikemagazine sobre a diferença entre os estilos.
Vale o comentário que técnica e performance estão sempre intimamente ligados, portanto se um aluno ou atleta quer ser bom e melhorar sua performance... têm que melhorar a sua técnica.
Abraço,
Fabinho
SPINNER X SMASHER
O que é melhor? Girar bastante o pedal em uma marcha mais levezinha ou girar menos e fazer mais força com uma marcha mais pesada? A resposta vai variar um pouco.
Varia de estilo para estilo e de ciclista para ciclista, mesmo assim, vai ser difícil apontar quem tem razão. Ambas maneiras de pedalar funcionam, comprovadamente.
Ciclistas que adotam o primeiro estilo (alto giro, marcha leve, menos força) são chamados em língua inglesa de "spinners", (do verbo inglês to spin = girar). Já ciclistas do segundo tipo (menos giro, marcha pesada, mais força) são conhecidos como smashers (to smash = quebrar, esmagar). Aliás, nada como bons termos em inglês para explicar em uma só palavra uma definição que levaria um parágrafo inteiro em português para explicar.
No Tour de France 2001, durante uma das etapas decisivas de montanha, o norte-americano Lance Armstrong (spinner) vinha sendo marcado de perto pelo alemão Jan Ullrich (smasher) A diferença de rotação de pernas era visível. Armstrong, em geral, pedala com rotações acima dos 100-110 rpm, enquanto que seu rival alemão faz mais força girando o pedal entre 75-85 rpm.
Em uma longa subida, fazer mais força que o adversário pode ser a diferença entre a glória e a derrota. O norte-americano parecia tranqüilo com o alto ritmo das pedaladas. O alemão bufava com o esforço. A cena ficou famosa no mundo todo quando Armstrong deu uma olhadinha para trás e arrancou forte em direção ao topo da montanha. Aquela olhadinha parece ter matado de vez a moral e as chances de Ullrich. O norte-americano continuou a girar seu pedal bem rápido até o alto da montanha.
LESÕES
Muito se fala desse estilo de pedalada de Lance Armstrong. Não foi ele quem o inventou, naturalmente, mas nos dias de hoje, é tema de estudo e discussões nos meios acadêmicos. Em 2000 Ullrich teve sérios problemas com seu joelho e, por conta disso, teve uma temporada medíocre. Tudo leva a crer que a maneira smasher de pedalada causou as lesões.
Após a recuperação, o alemão mudou de estilo. E adivinhem. Adotou o estilo Lance Armstrong de pedalada. O jornal espanhol Marca divulgou que Ullrich tem treinado até cinco horas por dia com um ritmo de pedalada de 110-120 rpm. Se vai funcionar ou não, aí é outra coisa. A verdade é que cada vez mais os smashers vão parar em salas de cirurgias e spinners vão para o alto do pódio.
Outro ciclista que adotou pedaladas mais rápidas em marchas leves, é o britânico Bradley McGee, medalha de ouro nos Jogos da Comunidade Britânica das Nações, disputado em Manchester de 2000. Mc Gee, que pedala para a equipe FDJeux.com, deve usar a técnica de altos giros no Tour de France desse ano.
TREINAMENTO
Se você se interessou pelo estilo de pedaladas rápidas de Lance Armstrong, há alguns exercícios que podem ser feitos para melhorar sua agilidade, e conseqüentemente, sua eficiência na pedalada.
No livro "The Lance Armstrong Performance Program" de Lance Armstrong e seu treinador Chris Carmichael, os autores dão algumas dicas para aumentar o ritmo do pedal:
Uma ou duas vezes por semana, um ciclista pode fazer um exercício que consiste em pedalar durante 20-30 segundos, com a rotação dos pedais entre
130-150 rpm.
Alongue-se, aqueça-se bem e então encontre um rua tranquila, bem plana ou levemente em descida. Coloque na coroa do meio de sua bike de speed* (coroa do meio das mountain bikes) e em uma marcha leve atrás. Gradualmente comece a pedalar rapidamente e vá aumentando até cerca de 120 rpm. Depois aumente até a faixa dos 120-150 rpm, gradualmente. Fique nessa faixa de rotação apenas 20 ou 30 segundos, para evitar lesões.
*Bikes de speed se adaptam melhor para este exercício
Procure manter os pés, as mãos e braços relaxados. Concentre-se na pedalada, fazendo todo o ciclo do pedal, sem deixar falhas. Mantenha-se bem sentado sobre a bike e não deixe os quadris se moverem de um lado para outro durante o exercício.
Um ciclocomputador que marque as rotações (cadência) do pedal é muito importante. Caso você não tenha um, faça o seguinte: conte por dez segundos cada passada de seu pé esquerdo no ponto morto inferior e multiplique o resultado por seis para saber o número de rotações por minuto de sua pedalada.
Para um ciclista iniciante um total de 20 ou 30 minutos por semana desse exercício já é o bastante. Ciclistas de nível avançado ou profissionais podem fazer até 60 minutos dese treino por semana, em especial, no início da temporada.
Bacana esta matéria... um fator que influencia e muito a técnica de pedalada é o estilo do ciclista também. Ciclistas mais fortes geralmente têm uma capacidade de gerar mais força no pedal, portanto giram menos e fazem mais força, são os atletas conhecidos por Smashers. E os atletas mais fracos, necessitam de mais técnica portanto giram muito o pedal... estes são os Spinners... abaixo coloquei um texto do site bikemagazine sobre a diferença entre os estilos.
Vale o comentário que técnica e performance estão sempre intimamente ligados, portanto se um aluno ou atleta quer ser bom e melhorar sua performance... têm que melhorar a sua técnica.
Abraço,
Fabinho
SPINNER X SMASHER
O que é melhor? Girar bastante o pedal em uma marcha mais levezinha ou girar menos e fazer mais força com uma marcha mais pesada? A resposta vai variar um pouco.
Varia de estilo para estilo e de ciclista para ciclista, mesmo assim, vai ser difícil apontar quem tem razão. Ambas maneiras de pedalar funcionam, comprovadamente.
Ciclistas que adotam o primeiro estilo (alto giro, marcha leve, menos força) são chamados em língua inglesa de "spinners", (do verbo inglês to spin = girar). Já ciclistas do segundo tipo (menos giro, marcha pesada, mais força) são conhecidos como smashers (to smash = quebrar, esmagar). Aliás, nada como bons termos em inglês para explicar em uma só palavra uma definição que levaria um parágrafo inteiro em português para explicar.
No Tour de France 2001, durante uma das etapas decisivas de montanha, o norte-americano Lance Armstrong (spinner) vinha sendo marcado de perto pelo alemão Jan Ullrich (smasher) A diferença de rotação de pernas era visível. Armstrong, em geral, pedala com rotações acima dos 100-110 rpm, enquanto que seu rival alemão faz mais força girando o pedal entre 75-85 rpm.
Em uma longa subida, fazer mais força que o adversário pode ser a diferença entre a glória e a derrota. O norte-americano parecia tranqüilo com o alto ritmo das pedaladas. O alemão bufava com o esforço. A cena ficou famosa no mundo todo quando Armstrong deu uma olhadinha para trás e arrancou forte em direção ao topo da montanha. Aquela olhadinha parece ter matado de vez a moral e as chances de Ullrich. O norte-americano continuou a girar seu pedal bem rápido até o alto da montanha.
LESÕES
Muito se fala desse estilo de pedalada de Lance Armstrong. Não foi ele quem o inventou, naturalmente, mas nos dias de hoje, é tema de estudo e discussões nos meios acadêmicos. Em 2000 Ullrich teve sérios problemas com seu joelho e, por conta disso, teve uma temporada medíocre. Tudo leva a crer que a maneira smasher de pedalada causou as lesões.
Após a recuperação, o alemão mudou de estilo. E adivinhem. Adotou o estilo Lance Armstrong de pedalada. O jornal espanhol Marca divulgou que Ullrich tem treinado até cinco horas por dia com um ritmo de pedalada de 110-120 rpm. Se vai funcionar ou não, aí é outra coisa. A verdade é que cada vez mais os smashers vão parar em salas de cirurgias e spinners vão para o alto do pódio.
Outro ciclista que adotou pedaladas mais rápidas em marchas leves, é o britânico Bradley McGee, medalha de ouro nos Jogos da Comunidade Britânica das Nações, disputado em Manchester de 2000. Mc Gee, que pedala para a equipe FDJeux.com, deve usar a técnica de altos giros no Tour de France desse ano.
TREINAMENTO
Se você se interessou pelo estilo de pedaladas rápidas de Lance Armstrong, há alguns exercícios que podem ser feitos para melhorar sua agilidade, e conseqüentemente, sua eficiência na pedalada.
No livro "The Lance Armstrong Performance Program" de Lance Armstrong e seu treinador Chris Carmichael, os autores dão algumas dicas para aumentar o ritmo do pedal:
Uma ou duas vezes por semana, um ciclista pode fazer um exercício que consiste em pedalar durante 20-30 segundos, com a rotação dos pedais entre
130-150 rpm.
Alongue-se, aqueça-se bem e então encontre um rua tranquila, bem plana ou levemente em descida. Coloque na coroa do meio de sua bike de speed* (coroa do meio das mountain bikes) e em uma marcha leve atrás. Gradualmente comece a pedalar rapidamente e vá aumentando até cerca de 120 rpm. Depois aumente até a faixa dos 120-150 rpm, gradualmente. Fique nessa faixa de rotação apenas 20 ou 30 segundos, para evitar lesões.
*Bikes de speed se adaptam melhor para este exercício
Procure manter os pés, as mãos e braços relaxados. Concentre-se na pedalada, fazendo todo o ciclo do pedal, sem deixar falhas. Mantenha-se bem sentado sobre a bike e não deixe os quadris se moverem de um lado para outro durante o exercício.
Um ciclocomputador que marque as rotações (cadência) do pedal é muito importante. Caso você não tenha um, faça o seguinte: conte por dez segundos cada passada de seu pé esquerdo no ponto morto inferior e multiplique o resultado por seis para saber o número de rotações por minuto de sua pedalada.
Para um ciclista iniciante um total de 20 ou 30 minutos por semana desse exercício já é o bastante. Ciclistas de nível avançado ou profissionais podem fazer até 60 minutos dese treino por semana, em especial, no início da temporada.
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